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A Mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, tem se destacado como uma das doenças infecciosas emergentes mais desafiadoras nos últimos anos. Desde os primeiros casos registrados, mais de 100 mil diagnósticos foram confirmados globalmente, abrangendo 121 países.

Essa situação motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir alertas globais, especialmente diante do surgimento de novas variantes do vírus.

Mpox: contexto epidemiológico atual

Originária de áreas endêmicas na África Subsaariana, especialmente na República Democrática do Congo, a Mpox foi inicialmente restrita a regiões específicas. Contudo, entre 2022 e 2023, o vírus se espalhou globalmente, com a variante clado 2 predominando em países da Europa, Américas e Ásia. Em 2024, um aumento nos casos da variante clado 1, considerada mais severa, reacendeu as preocupações, levando à emissão de novos comunicados pela OMS.

A transmissão da Mpox ocorre predominantemente pelo contato próximo, frequentemente associado a interações íntimas. Os sintomas iniciais incluem lesões cutâneas no local de contato, seguidas por febre, erupções disseminadas e formação de pústulas que evoluem para crostas. Embora a maioria dos casos apresente evolução autolimitada, complicações podem levar ao óbito, especialmente em pacientes imunocomprometidos.

Vacinação: novos avanços e desafios

A resposta global à Mpox foi fortalecida com a autorização de emergência da OMS para a vacina de vírus vaccínia atenuada LC16m8, desenvolvida no Japão. Essa vacina, que já havia sido utilizada em surtos anteriores, foi considerada segura e eficaz, incluindo em pessoas vivendo com HIV bem controlado. Além disso, a vacina Modified Vaccinia Ankara-Bavarian Nordic (MVA-BN) foi pré-qualificada pela OMS, ampliando sua indicação para indivíduos a partir dos 12 anos [1].

A introdução da LC16m8 representa um marco importante, especialmente devido à doação de 3,05 milhões de doses pelo governo japonês à República Democrática do Congo, país mais afetado pela doença. No entanto, o uso da vacina enfrenta limitações, como a contraindicação para grávidas e imunocomprometidos, reforçando a necessidade de estratégias complementares de controle [1].

Pesquisas sobre novas estratégias vacinais contra a Mpox

Em geral, as vacinas que previnem a varíola e a Mpox vêm em duas variedades: usa-se uma única dose de um vírus vaccínia vivo, o qual pode gerar risco de efeitos colaterais grave, ou a partir de vírus vaccínia atenuado, o qual tem menos efeitos colaterais, mas requer duas doses [2].

Novas pesquisas indicam que uma vacina experimental baseada no vírus da horsepox pode ser forte aliadas no futuro no combate à doença. Estudos preliminares indicam que essa vacina induz resposta imunológica robusta e protege contra a Mpox em primatas não humanos sem causar sintomas clínicos. Além disso, a atenuação do vírus da horsepox – até mil vezes maior do que a do vírus vaccínia – reduz significativamente o risco de infecção sistêmica [2].

Testes em modelos animais revelaram que os efeitos adversos associados a vacinas com o vírus vaccínia não foram observados na formulação experimental com horsepox. Ensaios clínicos em humanos estão em planejamento, com a expectativa de oferecer uma solução mais segura e eficaz contra surtos futuros de Mpox e também como medida de prevenção contra a varíola em contextos específicos [2].

Importância da vigilância e da educação

A OMS destacou que o controle da Mpox depende não apenas da vacinação, mas também de uma abordagem integrada. Isso inclui monitoramento epidemiológico, capacitação de profissionais de saúde no uso de técnicas específicas de inoculação e engajamento comunitário para reduzir estigmas e aumentar a conscientização.

Além disso, a vigilância é essencial diante do risco de disseminação internacional e do surgimento de variantes virais. Nesse contexto, a coleta de dados sobre segurança e eficácia vacinal em diferentes populações e cenários permanece como prioridade global.

O ressurgimento da Mpox e o impacto das novas variantes evidenciam a importância de investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento. A colaboração entre instituições internacionais e governos é fundamental para garantir o acesso equitativo a vacinas e tratamentos, especialmente em regiões com infraestrutura limitada.

Pesquisadores e profissionais da saúde desempenham um papel essencial na condução de estudos sobre as características do vírus, evolução clínica e respostas imunológicas. Essas iniciativas são cruciais para orientar decisões políticas e aprimorar intervenções médicas.

A Mpox continua a representar um desafio significativo para a saúde global. Embora avanços como a introdução de novas vacinas tenham ampliado as opções de controle, a eficácia das estratégias dependerá da integração entre vigilância, educação, vacinação e tratamento. Somente com esforços coordenados será possível mitigar o impacto dessa doença emergente e proteger populações vulneráveis em todo o mundo.

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Referência:

[1] WHO. WHO adds LC16m8 mpox vaccine to Emergency Use Listing (2024). Disponível em: https://www.who.int/news/item/19-11-2024-who-adds-lc16m8-mpox-vaccine-to-emergency-use-listing Acesso em: 25/11/2024

 

[2] Trefry SV, Awasthi M, Raney CN, Cregger AL, Gonzales CA, Layton BL, Enamorado RN, Martinez NA, Gohegan DS, Masoud-Bahnamiri M, Cho JY, Myscofski DM, Moulaei T, Ziółkowska NE, Goebel SJ, Lederman S, Bavari S, Nasar F. Recombinant chimeric horsepox virus (TNX-801) is attenuated relative to vaccinia virus strains in both in vitro and in vivo models. mSphere. 2024 Nov 13:e0026524. doi: 10.1128/msphere.00265-24

 

[3] Jornal da USP. OMS emite alerta global sobre aumento de casos da Mpox. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/oms-emite-alerta-global-sobre-aumento-de-casos-da-mpox/ Acesso em: 25/11/2024

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